Quando se pensa em uma sala de aula, que imagem vem a cabeça? Cadeiras enfileiradas, lousa e giz. Este retrato faz com que pareça que quase nada mudou desde a época em que os jesuítas eram os educadores do Brasil.
Entretanto, muitas idéias foram inseridas no chamado ensino tradicional principalmente nos últimos 20 anos. Para a pedagoga Aline Sommerhalder, há uma mistura de influências atualmente. “Hoje a aula é expositiva- dialogada, o aluno não é mais visto como um papel em branco”.
Desde 1996 através da aplicação da lei de diretrizes e bases as escolas tem autonomia na construção de seus projetos pedagógicos, o que segundo Aline foi ótimo para que cada unidade escolar se contextualize de acordo com as necessidades de suas comunidades.
A partir da década de 90 escolas que seguem métodos alternativos começaram a crescer no país. Em Ribeirão Preto existem escolas que seguem os métodos Piaget, Waldorf e Sathia Say.
A reportagem conheceu a escola João Guimarães Rosa que adotou o método Waldorf em 1986. Esta pedagogia nasceu na Alemanha em 1919 fundada pelo filósofo Rudolf Steiner e conta hoje com mais de 1.000 escolas em todos os continentes.
A metodologia tem como ponto de partida a compreensão de que a biografia humana se sustenta em períodos de sete anos.
O objetivo geral do método segundo a professora que atua há 16 anos, Maristel Almeida Gomes, é atingir os estudantes em três níveis: pensar, sentir e agir. Assim a escola se preocupa com uma formação não só baseada na dominação de conceitos intelectuais, mas também no domínio das expressões corporais e nas relações com o outro e com si mesmo.
Nos primeiros sete anos a ênfase da educação é o agir. “A criança está começando a dominar o espaço. Os materiais neste fase são as mais plásticos e lúdicos possíveis para que a criança seja estimulada a usar sua imaginação”, explica Maristel.
Um dos diferenciais é a importância dada a relação aluno e professor. Dos 7 aos 14 anos os alunos tem um mesmo professor. “A razão disto é a ênfase dada neste período ao sentir, é preciso criar uma relação de confiança, estabelecendo vínculos”, diz.
Maristel relata que neste segundo período todo conteúdo só se torna significativo para a criança se tiver um envolvimento emocional, se não a criança simplesmente decora e descarta.
A partir dos 15 anos o aluno passa a ser motivado a realizar análises criticas, com professores de área específicos, porém, nunca se esquecendo dos três níveis, assim os adolescentes fazem viagens, constroem peças teatrais e trabalham com a percepção sonora.
Apesar de o objetivo da escola não ser conquistar aprovações no vestibular, a primeira turma que se formou no ano passado teve alunos aprovados em vestibulares concorridos como o da USP.
A pedagoga Aline afirma que as escolas de formação de professores pelo país tem em suas grades teorias inovadoras, incentivando os futuros professores a sempre buscarem novos caminhos. “Porém, o estudo e a pratica destas tendências pedagógicas varia muito dentro do país, devido as dificuldade de formação de professores em cursos além da graduação fora da região Sudeste”.
Entretanto, muitas idéias foram inseridas no chamado ensino tradicional principalmente nos últimos 20 anos. Para a pedagoga Aline Sommerhalder, há uma mistura de influências atualmente. “Hoje a aula é expositiva- dialogada, o aluno não é mais visto como um papel em branco”.
Desde 1996 através da aplicação da lei de diretrizes e bases as escolas tem autonomia na construção de seus projetos pedagógicos, o que segundo Aline foi ótimo para que cada unidade escolar se contextualize de acordo com as necessidades de suas comunidades.
A partir da década de 90 escolas que seguem métodos alternativos começaram a crescer no país. Em Ribeirão Preto existem escolas que seguem os métodos Piaget, Waldorf e Sathia Say.
A reportagem conheceu a escola João Guimarães Rosa que adotou o método Waldorf em 1986. Esta pedagogia nasceu na Alemanha em 1919 fundada pelo filósofo Rudolf Steiner e conta hoje com mais de 1.000 escolas em todos os continentes.
A metodologia tem como ponto de partida a compreensão de que a biografia humana se sustenta em períodos de sete anos.
O objetivo geral do método segundo a professora que atua há 16 anos, Maristel Almeida Gomes, é atingir os estudantes em três níveis: pensar, sentir e agir. Assim a escola se preocupa com uma formação não só baseada na dominação de conceitos intelectuais, mas também no domínio das expressões corporais e nas relações com o outro e com si mesmo.
Nos primeiros sete anos a ênfase da educação é o agir. “A criança está começando a dominar o espaço. Os materiais neste fase são as mais plásticos e lúdicos possíveis para que a criança seja estimulada a usar sua imaginação”, explica Maristel.
Um dos diferenciais é a importância dada a relação aluno e professor. Dos 7 aos 14 anos os alunos tem um mesmo professor. “A razão disto é a ênfase dada neste período ao sentir, é preciso criar uma relação de confiança, estabelecendo vínculos”, diz.
Maristel relata que neste segundo período todo conteúdo só se torna significativo para a criança se tiver um envolvimento emocional, se não a criança simplesmente decora e descarta.
A partir dos 15 anos o aluno passa a ser motivado a realizar análises criticas, com professores de área específicos, porém, nunca se esquecendo dos três níveis, assim os adolescentes fazem viagens, constroem peças teatrais e trabalham com a percepção sonora.
Apesar de o objetivo da escola não ser conquistar aprovações no vestibular, a primeira turma que se formou no ano passado teve alunos aprovados em vestibulares concorridos como o da USP.
A pedagoga Aline afirma que as escolas de formação de professores pelo país tem em suas grades teorias inovadoras, incentivando os futuros professores a sempre buscarem novos caminhos. “Porém, o estudo e a pratica destas tendências pedagógicas varia muito dentro do país, devido as dificuldade de formação de professores em cursos além da graduação fora da região Sudeste”.
Um comentário:
ler todo o blog, muito bom
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