As praças sempre tiveram grande importância para a constituição das cidades, principalmente como espaço para discussões públicas, expressões culturais, e lazer.
Porém, com o passar do tempo esse espaços foram deixados para trás.Com o avanço da tecnologia e modo de vida que conhecemos hoje, a individualização veio como conseqüência e passamos a ocupar lugares em que o contato com os outros(fora de nosso círculo de amizades) é muito reduzido.
Trocamos o contato humano pelo contato com a máquina, muitas vezes por medo da violência ou do perigo que o outro possa representar.Entramos em um mundo paranóico em que todos podem de alguma forma estar contra nós.
Inevitavelmente a nossa natureza necessita da relação de proximidade com as outras pessoas, e para suprirmos tal carência abusamos da Internet, a utilizando até mesmo para conversar com nosso vizinho.
Ocupamos nosso tempo livre na frente da TV , do computador e nos shoppings respirando o ar frio que vêm dos aparelhos de ar condicionado, em um mundo completamente artificial.
Estou escrevendo isso tudo porque tive a oportunidade de ir a uma seresta na última semana, e senti falando com as pessoas o quanto estamos equivocados ao não aproveitarmos os espaços abertos, públicos, ao deixarmos esses espaços abandonados.
Um senhor de cerca de 70 anos, morador do bairro que lutou junto a associação de moradores para reavivamento da praça durante dois anos, me disse que ele passa o mês todo esperando por aquele momento, em que pode encontrar os vizinhos, ouvir boa música e principalmente dançar.
Os moradores do bairro se animaram tanto com a idéia de utilizar a praça, que plantaram várias árvores frutíferas nos canteiros, e me disseram que era para os netos deles, para ajudar nesse tal de aquecimento global.
Foi emocionante, crianças correndo, um pessoal com cadeiras de praia em volta do coreto, outros dançando e muitos conversando, foi assim que conheci muitos dos meus vizinhos, descobri que temos uma associação de bairro e principalmente me senti “em casa”.
Espero que muitas outras praças possam ser valorizadas, como espaço de convívio e calor humano.
Porém, com o passar do tempo esse espaços foram deixados para trás.Com o avanço da tecnologia e modo de vida que conhecemos hoje, a individualização veio como conseqüência e passamos a ocupar lugares em que o contato com os outros(fora de nosso círculo de amizades) é muito reduzido.
Trocamos o contato humano pelo contato com a máquina, muitas vezes por medo da violência ou do perigo que o outro possa representar.Entramos em um mundo paranóico em que todos podem de alguma forma estar contra nós.
Inevitavelmente a nossa natureza necessita da relação de proximidade com as outras pessoas, e para suprirmos tal carência abusamos da Internet, a utilizando até mesmo para conversar com nosso vizinho.
Ocupamos nosso tempo livre na frente da TV , do computador e nos shoppings respirando o ar frio que vêm dos aparelhos de ar condicionado, em um mundo completamente artificial.
Estou escrevendo isso tudo porque tive a oportunidade de ir a uma seresta na última semana, e senti falando com as pessoas o quanto estamos equivocados ao não aproveitarmos os espaços abertos, públicos, ao deixarmos esses espaços abandonados.
Um senhor de cerca de 70 anos, morador do bairro que lutou junto a associação de moradores para reavivamento da praça durante dois anos, me disse que ele passa o mês todo esperando por aquele momento, em que pode encontrar os vizinhos, ouvir boa música e principalmente dançar.
Os moradores do bairro se animaram tanto com a idéia de utilizar a praça, que plantaram várias árvores frutíferas nos canteiros, e me disseram que era para os netos deles, para ajudar nesse tal de aquecimento global.
Foi emocionante, crianças correndo, um pessoal com cadeiras de praia em volta do coreto, outros dançando e muitos conversando, foi assim que conheci muitos dos meus vizinhos, descobri que temos uma associação de bairro e principalmente me senti “em casa”.
Espero que muitas outras praças possam ser valorizadas, como espaço de convívio e calor humano.