Novos produtos encontrados no mercado não geram resíduos tóxicos no ambiente
Com o avanço das discussões em torno das questões ambientais tem se tornado cada vez mais comum os consumidores encontrarem produtos indicando que são biodegradavéis. Tais produtos são novidade no mercado, portanto, ainda existem muitos questionamentos, especialmente em relação a como conciliar a responsabilidade ambiental com o orçamento familiar, já que estes produtos são na maioria das vezes mais caros.
Biodegradáveis se degradam no meio ambiente mais rapidamente e não geram resíduos tóxicos por serem constituidos de elementos de mais fácil degradação como derivados da cana- de- açucar.
Segundo a professora do departamento de bioquímica e microbiologia da Unesp Rio Claro, Sandra Mara Martins uma garrafa pet ou um copinho de água demora entre 100 e 200 anos para se decompor enquanto os mesmos produtos biodegradavéis levam de 6 meses a 1 ano.
A utilização destes produtos, segundo a professora de química orgânica, Márcia Marisa de Freitas Afonso, é benéfica especialmente para a liberação de espaço nos aterros sanitários.
Há uma preocupação especial com o desenvolvimento de tecnologias para fabricação de plásticos biodegradáveis devido a quantidade que consumimos destes produtos. De acordo com Sandra o consumo de plásticos per capita no mundo é de 19kg e toda esta produção vem de fontes não renovavéis como o petróleo.
“As desvantagens são que os plásticos biodegradáveis tem custo de processamento cerca de quatro vezes maior que o plástico comum e propriedades mecânicas, como resistência e flexibilidade não tão boas quanto as dos plásticos sintéticos”, explica Sandra.
Para a educadora do programa USP Recicla de Ribeirão Preto, Daniela Sudan, é preciso reduzir o consumo e desenvolver produtos que durem mais. “Em uma escala de importância, coloco a reutilização, depois a reciclagem e por último o biodegradável". Segundo Daniela em toda a Europa existem projetos de lei sendo aprovados para que a população utilize produtos de alta durabilidade.
Em junho deste ano foi aprovado um projeto de lei pela Assembléia Legislativa de São Paulo, que obrigava o uso de sacolas biodegradáveis pelos estabelecimentos comerciais, porém, em agosto este projeto foi vetado pelo governo do Estado alegando que a proteção ambiental deve ser tratada em âmbito nacional e não localmente.
Para Márcia as pesquisas e discussões em torno de novas tecnologias devem ser incentivadas. “Percebo que nos últimos 10 anos as pesquisas acadêmicas com esta temática se intensificaram, não só na área da Química, afinal é um assunto vinculado a todas as áreas de trabalho”, finaliza.
Biodegradáveis se degradam no meio ambiente mais rapidamente e não geram resíduos tóxicos por serem constituidos de elementos de mais fácil degradação como derivados da cana- de- açucar.
Segundo a professora do departamento de bioquímica e microbiologia da Unesp Rio Claro, Sandra Mara Martins uma garrafa pet ou um copinho de água demora entre 100 e 200 anos para se decompor enquanto os mesmos produtos biodegradavéis levam de 6 meses a 1 ano.
A utilização destes produtos, segundo a professora de química orgânica, Márcia Marisa de Freitas Afonso, é benéfica especialmente para a liberação de espaço nos aterros sanitários.
Há uma preocupação especial com o desenvolvimento de tecnologias para fabricação de plásticos biodegradáveis devido a quantidade que consumimos destes produtos. De acordo com Sandra o consumo de plásticos per capita no mundo é de 19kg e toda esta produção vem de fontes não renovavéis como o petróleo.
“As desvantagens são que os plásticos biodegradáveis tem custo de processamento cerca de quatro vezes maior que o plástico comum e propriedades mecânicas, como resistência e flexibilidade não tão boas quanto as dos plásticos sintéticos”, explica Sandra.
Para a educadora do programa USP Recicla de Ribeirão Preto, Daniela Sudan, é preciso reduzir o consumo e desenvolver produtos que durem mais. “Em uma escala de importância, coloco a reutilização, depois a reciclagem e por último o biodegradável". Segundo Daniela em toda a Europa existem projetos de lei sendo aprovados para que a população utilize produtos de alta durabilidade.
Em junho deste ano foi aprovado um projeto de lei pela Assembléia Legislativa de São Paulo, que obrigava o uso de sacolas biodegradáveis pelos estabelecimentos comerciais, porém, em agosto este projeto foi vetado pelo governo do Estado alegando que a proteção ambiental deve ser tratada em âmbito nacional e não localmente.
Para Márcia as pesquisas e discussões em torno de novas tecnologias devem ser incentivadas. “Percebo que nos últimos 10 anos as pesquisas acadêmicas com esta temática se intensificaram, não só na área da Química, afinal é um assunto vinculado a todas as áreas de trabalho”, finaliza.
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